O foco do debate foi como as cidades podem aproveitar mais os seu potencial cultural e criativo para promover atividades de entretenimento que alavanquem a economia local. O português Marco Bravo apresentou o modelo da cidade de Austin no Texas, Estados Unidos, e como as políticas de promoção da economia criativa aliadas a forte vocação universitária da cidade fizeram com Austin fosse considerada uma das melhores cidades para se viver no país uma das cidades mais criativas do mundo.
A segunda apresentação foi feita pelo Secretário Municipal de Cultura Marcos Cordiolli. O secretário citou exemplos de atrativos culturais da cidade e iniciativas que visam fortalecer os setores da moda, gastronomia e artes. Segundo ele para começar novos projetos precisamos recuperar atividades que estão fora do espaço físico, bem como pensar em modelos de governança que unam o poder público com as cadeias produtivas certas, nunca se esquecendo de aproveitar o espaço urbano, que seria um território variado de atividades criativas, as quais estão sendo muito pouco exploradas.
Ricardo Dória falou sobre a Grande Escola, que segundo ele “é a escola das coisas que não aprendemos na escola”. Ricardo fala sobre como existem coisas que não podemos colocar no nosso currículo, mas que ensinam para a vida. Ele mencionou problemas como não tirar férias e trabalhar exacerbadamente, desorganização, dentre outras coisas, que no dia a dia parecem não terem importância, mas que com o tempo aprendemos que fazem toda a diferença, e é isso o que A Grande Escola ensina.
As apresentações foram seguidas por um debate entre os palestrantes e alguns membros da plateia focado em desafios e oportunidades para as cidades brasileiras em desenvolver seu território com o uso do seu potencial criativo.
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